22 novembro, 2019

7ª Postagem

Ítaca


Acredito que essa reflexão foi uma das mais significativas, em termos pessoais, de toda a trajetória percorrida na graduação.  Não que a postagem tenha ficado excelente, mas o que realmente marcou, e que por vezes ainda lembro da reflexão e a forma com que ela me atingiu.
No início do 3º Eixo vimos a aula magna ministrada pelo professor e filósofo Nuccio Ordine, nela ele fala da função social da escola e da universidade. Salienta que objetivo  destas instituições de ensino deveria não só a obtenção de um diploma, mas sim devem apresentar um meio de oportunizar a transformação de seus alunos em pessoas melhores.
Na palestra o professor  cita também um poema de Konstantinos Kaváfis, Ítaca, que fala de uma viagem percorrida e a passagem por vários locais, cada um com seu encantamento.
A poesia leva-nos a reflexão de que é mais válido o caminho percorrido, aproveitando cada nova experiência, do que propriamente o fim da jornada. 
E foi sob esse novo olhar que em muitas situações de vida considerei o momento de forma diferente.  Pensar apenas na jornada percorrida e desfrutar os bons momentos que ela oferece, torna a vida mais leve.  Para quem sofre de ansiedade essa forma de encarar a vida pode auxiliar de forma extremamente positiva.
A sensação é de que levarei isso para sempre comigo, tanto na forma de pensar, quanto em minhas atitudes.  Posso sintetizar que foi uma aprendizagem real, essas que a gente  tanto espera que o aluno tenha, houve uma mudança de comportamento e acredito que para melhor,  e é isso que eu realmente desejo para meus alunos, que através de experiências vividas em sala eles possam levar para a vida deles, transformando suas realidades e tornando-os livres e responsáveis.






21 novembro, 2019

6ª Postagem

Na interdisciplina Fundamentos da Alfabetização, falamos como  esse processo acontece.  Sob a luz de Emília Ferreiro, destrinchamos esse caminho percorrido pelo aluno no processo da aquisição da linguagem.
Um dos pontos destacados pela autora refere-se ao ambiente propício para que a alfabetização ocorra de uma forma mais eficaz.
Relendo minha postagem Ambiente Alfabetizador, percebi que poderia ter explorado melhor o tema.  Na postagem mostro como era minha sala  e como ficou depois que eu organizei o espaço, colocando a disposição dos alunos livros, jornais, revistas, etc...
Acredito que poderia ter implementado a postagem com as atividades que realizei neste novo ambiente, como os alunos aproveitaram o novo espaço e qual foi minha avaliação desta modificação realizada em sala de aula.  Quais foram os frutos colhidos dessa experiência.
Indiscultivelmente percebe-se um interesse diferenciado quando expomos nosso aluno em um ambiente planejado para desenvolver suas potencialidades, e faltou descrever justamente essas percepções que validaram a iniciativa.

5ª Postagem

E por falar em criatividade...
A postagem feita sobre criatividade surgiu a partir do livro que li "Um toc na cuca".  Ele fala sobre a criatividade e seus processos, bem como, pontua os bloqueios mentais que prejudicam os caminhos para a ideia de sermos mais inventivos.
O livro foi uma indicação do professor do Seminário Integrador, que apresentou propostas bem didáticas para que possamos nos tornar mais criativos.  O tema sempre me atraiu, e foi fácil colocar em prática algumas das propostas do livro.
Até aí tudo bem, até porque dentro da nossa grade curricular constava inclusive uma eletiva intitulada Laboratório de Criatividade, e fiquei extremamente curiosa para saber o que poderíamos desenvolver com essa prática.  Mas eis minha surpresa, não sei se criei muita expectativa a respeito da eletiva, meu aproveitamento não foi um dos melhores e o conteúdo tinha muito a ver com o livro citado, não causando nenhum grande impacto das atividades propostas, e confesso que gerou um pouco de frustração.
E já que estamos falando em frustração gostaria de comentar sobre a interdisciplina mais aguardada por mim.  Artes Visuais aparecia em nossa grade logo no começo do curso, mas por motivo de força maior só apareceu no último semestre.
Sempre estive de alguma forma envolvida com artes, através de cursos ou de simples curiosa que sou, constantemente estava à procura de técnicas diferenciadas para levar aos alunos, ou tão somente para meu lazer.
A interdisciplina se apresentou como uma grande tragédia para mim, não consegui realizar as atividades como imaginava e gostaria  de ter tido mais aulas práticas com a professora.  Talvez seja essa a desculpa encontrada para minha inaptidão para com a interdisciplina, porém gostaria apenas de externalizar aqui minha insatisfação e minha falta de aproveitamento.






4ª Postagem



A postagem referente as infâncias aproxima-se, acredito eu, mais de uma verdadeira reflexão a respeito do tema. Como foi falado desde o início da nossa graduação, a única maneira de aprimorar a escrita é escrevendo, escrevendo...
E dessa forma as reflexões ficaram mais consistentes e tomaram uma outra forma.
Recordo que a proposta da interdisciplina era traçar um paralelo entre as crianças do passado e a contemporânea.  Em aula debateu-se  qual criança aproveitou melhor esse período.
Houve quase uma unanimidade em afirmar que as crianças do passado divertiam-se muito mais do que as nossas atuais.  Discordo parcialmente, pois mesmo com algumas limitações impostas principalmente pela violência, e o receio dos pais de deixar seus filhos brincarem mais à vontade, percebe-se que os interesses das crianças mudaram.  A maneira, atualmente, que buscam por diversão passa por outros conceitos.
Evidentemente que não desfaço das brincadeiras na rua, na árvore ou aquele jogo que começava e não tinha hora para terminar, exceto quando a mãe dava um ultimato e éramos obrigados a terminar com a farra.
Particularmente criança para mim é criança, aqui ou em qualquer parte do mundo ou da história. O que a torna diferente a maneira como é tratada.
Apesar de já ter passado por períodos históricos onde lutasse para sobreviver, pois os índices de mortalidade nos primeiros anos de vida eram altíssimos e por, ao longo dos séculos, ser considerado um adulto em miniatura, podemos dizer que avançamos no sentido de garantir alguns de seus direitos.
Não atingimos, ainda, um nível que assegure por completo o pleno desenvolvimento do ser humano na primeira etapa de sua vida, porém devemos avançar em uma série de políticas públicas e programas que ampliam as condições para sua cidadania. 



20 novembro, 2019

3ª Postagem


A interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade levou-nos a reflexão sobre as relações etnicorraciais  no espaço escolar. Seja qual a forma em que o racismo se apresenta, deve ser rechaçado e refletido,  para que seja  evitado tanto no ambiente escolar, bem como fora dele.
Cada experiência de racismo vivenciada, reforça a idéia de que ser negro não é bom, ser negro é estar em situação de desvantagem nas relações sociais. 
O filme Vista minha pele  é uma história invertida da realidade brasileira, onde os negros são a classe dominante e os brancos são os dominados. Os brancos foram os escravizados, e os países europeus são subdesenvolvidos enquanto os países da África são desenvolvidos.
Acredito que essa forma encontrada leve a reflexão quanto a capacidade de nos colocar no lugar do outro.
Por sorte já contamos com obras literárias que nos auxiliam nesse processo e a postagem Vista minha pele, evidencia essa proposta e coloca como trabalhei em sala de aula com essa questão.
Enfatizo que ao final da postagem descrevo que continuo a procurar maneiras de como falar sobre o assunto, porque como sabemos, ele é inesgotável e deve ser trabalhado sempre que possível com nossos alunos, seja na interdisciplinaridade ou transversalmente o tema sempre será atual e necessário.

2ª Postagem


Acredito que a partir desta postagens começaram a surgir os primeiros indícios de reflexão.  A postagem Datas Comemorativas ,  ressalta algumas questões que invariavelmente nos deparamos na escola.  A postagem é um convite à reflexão do tempo que dedicamos as datas comemorativas, que fazem parte do calendário escolar.
A postagem descreve o tempo que empregamos com as datas pré estabelecidas dentro do calendário escolar, que é geralmente, submetido aos Conselhos Municipais de Educação, e que estes por sua vez deveriam refletir mais e melhor sobre a aprovação ou não das datas.  Acredito que a análise deveria ser mais rigorosa e criteriosa quanto a real importância e como reflete diretamente no andamento das aulas.  
Lançando um olhar mais atento sobre as datas, verifica-se que datas religiosas, datas culturais nacionais, estaduais e municipais, apesar de trazerem um cunho histórico-social e possuirem uma importância para a memória humana, deve levar a uma reflexão de gestores e professores sobre a existência de um verdadeiro sentido na utilização desse recurso como ferramenta pedagógica.
Problematizar, pensar e discutir novas formas de tratar essas datas para que possam configurar-se como situação de aprendizagem para todos os envolvidos, respeitando valores culturais, religiosos, econômicos e éticos das crianças e suas famílias, além dos princípios da instituição.
Em minha escola há dois anos que Dias dos Pais e das Mães foram substituídos pelo Dia da Família na Escola, iniciativa essa que causou inicialmente um certo descoforto por parte dos pais e responsáveis de alunos, acostumados com a comemoração da data comercial, mas que começaram a entender e vivenciar de outra forma essas datas.
Achei a iniciativa extremamente válida e acredito ainda que possa servir de incentivo para repensar outras datas do calendário.