16 março, 2018

Educar para conscientizar

Como fazer uma postagem essa semana, sem falar desse exemplo de luta...

Na minha timeline perambulam postagens tais como: "vítima do próprio discurso" ou "defendia bandido olha o que deu "...
Pelo amor de Deus, temos a liberdade de expressão, ainda, mas pensem antes de atestarem
tais sandices.
Quando acontece uma atrocidade como a ocorrida com essa guerreira, é o estado democrático de direito que está em jogo.
Querem que volte o passado, querem vivenciar novamente o que foi o AI-5, onde pessoas morriam por discordarem do regime vigente, pais de família, estudantes, mulheres críticas...desapareciam como que por encanto?
Essa mulher guerreira que foi executada, era a voz da favela, da mulher, do negro, do povo.  Por isso essa comoção,  pois se você ainda não entendeu é hora de voltar aos bancos escolares.
Vivencio diariamente o poder transformador da educação, posso e devo falar a respeito.
Outros tantos brasileiros morrem também nessa rotina de violência que vivemos. São homens, mulheres e crianças i n o c e n t e s que pagam o preço de uma guerra civil deflagrada há temos.
Tira o buzanfã  da frente dessa mídia manipuladora, que você assiste todos os dias, e  procura politizar-se, e para de falar tanta besteira!
E se você pensa em me dizer que viveu na época da ditadura e que tudo era diferente , muda o discurso,  pois não é isso que quero para minhas filhas, futuros netos e para todo o povo de bem.
Essa é minha missão como educadora, conscientizar, provocar o pensamento crítico, estimular uma escola emancipatória!!!!!! 
Tentaram calar a voz do povo, mas somos milhares, não conseguirão calar a todas!!!!!!!!!!!!!!!!