13 dezembro, 2019

10ª Postagem

Ao final do eixo IV ainda percebo que minhas postangens não encontraram a reflexão desejada pelo curso.  Nesse semestre estudamos as representações do mundo pela Matemática, Ciências Naturais e pelo Estudos Sociais.
Foram interdisciplinas que apresentaram de forma prática, como trabalhar essas disciplinas em sala de aula.
Neste semestre percebi que de certa forma sempre trabalhei de uma maneira mais contextualizada, por exemplo, em matemática trazer experiências de vida dos alunos para dentro da sala de aula não é propriamente uma grande inovação, mas com certeza é um aspecto assertivo de se trabalhar com uma disciplina que traz consigo uma fama não muito boa.
Desmistificar o mito da matemática inicia com o professor, tarefa essa que se torna prazerosa na medida que aproximamos o dia a dia do aluno com o conteúdo dado em sala.  E isso é possível quando o nosso olhar modifica, relacionar os conceitos da matemática ao nosso cotidiano é a chave desse mistério, e que por vezes tortura alunos e professores.
Desta mesma maneira devemos aproximar a Ciência que está nos livros, daquela Ciência que pode ser experimentada, não só no laboratório da escola, quando esta o tem, mas no pátio, deitado olhando para céu, ou até mesmo quando somos agraciados com algum inseto na sala de aula.  Como vivem? Como se alimentam? Podem ser utéis ao seres humanos? 
Essa proximidade precisa estar presente em nosso planejamento constantemente, deveria fazer parte de nossa rotina, porque os resultados são realmente profícuos.
Através de tantos relatos, pessoais ou de colegas,  observamos quando utilizamos essa metodologia uma mudança de comportamento tanto do aluno quanto nossa.  Então por que continuar com modelos tradicionais que só enfadonham a nós e nossos alunos?






9ª Postagem

Literatura Infanto Juvenil 

Ao analisar a postagem referente a Literatura Infanto Juvenil, percebi o quanto faltou explorar o assunto.  
Em minha escola e sala de aula, são inúmeras as iniciativas para estimular a formação de leitores.  Com tantas vivências na escola, faltou relatá-las e até mesmo refletir no que já deu muito certo, e repensar outras tentativas que nem sempre atingiram o objetivo desejado.
A sacola mágica foi lançada em nossa escola com o objetivo de estimular a leitura dos alunos, e concomitantemente levar as famílias a participarem do projeto.
O aluno leva para casa três livros e faz a escolha de um deles,  depois irá recontá-lo aos seus colegas oralmelmente ou através de desenhos. A família pode auxiliar o aluno nessa tarefa, orientando e participando na construção da maneira de como será apresentado.


Sacola Mágica

Foi um projeto que resultou em apresentações extremamente interessantes.  Percebemos que com o envolvimento da família, não só estimulou a leitura dos alunos, como mudou a forma de apresentar o que foi lido, demonstrando aprendizagens significativas e que com certeza marcarão sensivelmente suas vidas.

Além da sacola mágica, nossos alunos fazem visitas semanais à biblioteca, contamos com um grande acervo que atende as necessidades específicas de faixa etária, os livros ficam disponíveis para retiradas em todas as semanas, e as devoluções são cobradas sistematicamente.

Em sala também temos um pequeno acervo, material disponibilizado pelo PACTO (2014), e que até hoje auxilia de forma eficaz na construção de leitores.
Todos sabemos a importância da leitura, e como afeta o aluno de forma negativa quanto a sua ausência. Esse esforço todo só é coroado de êxito quando realizado em parceria, escola e família podem e devem trilhar esse caminho juntas.














11 dezembro, 2019

8ª Postagem

Libras

Analisando a postagem sobre Libras percebi que ela  faz uma breve descrição, fala um pouco da língua de sinais, mas está longe de uma reflexão real de como eu vivenciei essa interdisciplina.
Por apresentar obrigatoriedade, na formação dos professores, percebe-se sua importância na construção de uma sociedade mais inclusiva. Porém apesar desse primeiro passo precisamos avançar mais na qualidade da formação continuada.
"Se de um lado a lei indica a obrigatoriedade das instituições a oferecerem o ensino de Libras como disciplina curricular em todos os cursos de licenciatura nas diferentes áreas do conhecimento, por outro cria uma situação um tanto quanto conflitante: a falta de profissionais devidamente capacitados para atuarem na docência superior para o ensino de Libras. "(MELO, 2012, p.3)
O que foi estudado e analisado em nosso curso ainda não foi o suficiente para garantir uma inclusão efetiva em minha sala de aula.  Aprofundar o estudo se faz necessário e imprescendível na medida que a demanda aumenta significativamente e se realmente quisermos levar a questão da inclusão a sério, porque penso que ainda muitas iniciativas encontram-se ainda só no papel.
Percebi a complexidade da língua de sinais assintindo os vídeos e lendo a respeito, até porque eu fazia uma ideia completamente diferente do que realmente era.  Minha percepção era tão precária ao ponto de achar que, aprendendo alguns sinais seria o suficiente para entender ou ser entendido. Mas não é assim,  cada comunidade de surdos desenvolveu a sua própria língua de sinais, tal como cada povo desenvolveu sua língua oral. 
Por não apresentar uma universalidade e atender as peculiaridade locais, fica evidenciado sua especificidade.
Assim como em nosso país existem diferentes expressões que apresentam significados distintos, na língua de sinais também aparece esse regionalismo.
 Não basta apenas saber os sinais, mas sim sua gramática, para que se possa combinar as frases e estabelecer uma comunicação efetiva e realmente inclusiva.