16 novembro, 2015

Ambiente alfabetizador
"É aquele em que há uma cultura letrada, com livros, textos digitais ou em papel, um mundo de escritos que circulam socialmente."(Ana Teberosky)

Sem conhecer tal conceito, no ano 2014, recebi uma sala de aula com grande potencial de transformação. Literalmente coloquei a mão na massa, pintei paredes, fiz cortinas e  almofadas. Disponibilizei todo acervo escrito que tinha, tudo ficou acessível ao aluno.  E o resultado do trabalho está aí.

Antes                                             


Depois














Construir um ambiente alfabetizador exige  dedicação, inovação e criatividade do educador, para promover a aprendizagem dos alunos, possibilitando-lhes a convivência com diversas formas de leitura e escrita.
A criança ao ter contato com o material que faz o ambiente alfabetizador, aprende mais rápido a ler e escrever, pois mesmo não sabendo ler, já tem contato com os materiais de escrita.




Hipóteses sobre o desenvolvimento da escrita


A Psicogênese da Língua Escrita de Emília Ferreiro,  esclarece questões polêmicas em relação ao desenvolvimento da língua escrita.  Direciona o foco para como se aprende, colocando no centro da aprendizagem o aluno como sujeito ativo, capaz de construir hipóteses sobre o modo de funcionamento da escrita.
Sendo assim, nos apresenta os níveis de desenvolvimento, exemplificando cada etapa da aprendizagem.
Mas de tudo que foi estudado, o fato de que o aluno encontra-se em níveis diferenciados, foi elucidativo.  Desta forma nos possibilita trabalhar de forma individual atendendo as necessidades específicas de cada aluno.
E foi a partir dessa premissa, expandi o leque de possibilidades aos meus alunos. Já trabalhava com dois  grupos constituídos pelo nível que se encontravam, agora proporciono-lhes atividades específicas respeitando todas as hipóteses de escrita apontadas pela Emília Ferreiro em seu livro.
O tema abordado é comum a todos, porém as atividades atendem os questionamentos decorrentes da etapa em que o educando se encontra.