26 maio, 2017

Nenhum a menos

A obra conquistou o prêmio de melhor filme do Festival de Veneza de 1999, apesar de sua singela produção, traz a história comovente  de uma voluntária, que se vê sozinha com uma turma de alunos em uma aldeia.
O enredo mostra a tenacidade de uma jovem,e sua tentativa de evitar que um aluno deixe de frequentar suas aulas. 
Embora desprovida de qualquer experiência, ela revela ter, apesar de sua aparente timidez, uma persistência e uma fibra surpreendentes.
Um filme tocante e que leva-nos a infinitas reflexões. 
Quanto aposto em meu aluno? Faço o possível para mantê-lo na escola? Meu aluno consegue fazer conexão entre o que aprende e a realidade que em vive?
Se minhas respostas forem positivas,ótimo! Mais um motivo para continuar melhorando minha metodologia.
Agora se aparecer algum não, para as perguntas acima, está na hora de repensar seriamente toda minha prática.
Essa foi uma indicação de filmes do espaço cultural PBWorks.



23 maio, 2017

Como um vinho bom...













 A intencionalidade do blog restringe-se ao relato das aprendizagens vivenciadas ao longo da graduação.  Como posso estabelecer uma analogia entre novos saberes e  a degustação de um bom vinho, sem me desvirtuar?
Bom, essa tarefa tornar-se-á dificultosa se ficarmos presos ao sentido denotativo das palavras, porém se analisarmos conotativamente poderemos ter um outro entendimento.
O que a pedagogia tem proporcionado?
Reflexões, infindáveis reflexões a respeito de tudo. Quem sou? O que represento? Como posso interferir de forma positiva na vida de meus educandos?
Cada aprendizagem, conexão, apropriação e interação de conhecimento são como vouchers ganhos para as adegas mais refinadas. 
Merlot, para os apreciadores mais sensíveis ou Cabernet Sauvignon  para um paladar mais robusto, tanto importa.  Ambos despertam, aos degustadores de vinhos, deleitáveis sensações.
O que inicialmente apresentava-se como um grande desafio, refiro-me as leituras exigidas, agora apresentam-se como um néctar a ser sorvido demoradamente.
Se a comparação trouxer desconforto, posso então comparar as aprendizagens a bons livros, ou a um filme que acabamos protelando seu término, a fim de curtir melhor o prazeroso momento.
O texto reproduz minha enorme alegria com a graduação e com novas perspectivas que estão surgindo.

22 maio, 2017

Mapas Conceituais













A teoria sobre projeto de aprendizagem começou a ser estuda no Eixo IV, porém agora poderemos aplicá-la com nossos alunos neste semestre.
As dificuldades aparecem diariamente, mas superá-las faz parte do processo. Refiro-me as práticas necessárias, que são solicitadas pelos professores,  são indiscutivelmente fundamentais, porém como aplicá-las sem uma turma?
O jeito foi improvisar, de que forma? Solicitando as queridas colegas um "empréstimo de turma".  Aliás gostaria de agradecer a colega 😘Fernanda Borba pela solicitude demonstrada, para que eu aplicasse o projeto de aprendizagem com seus alunos.
Obviamente que conhecer a especificidade de cada aluno facilita o processo, mas senti que ao me apropriar da metodologia do PA, paulatinamente consegui aplicá-la e com isso obtive  resultados surpreendentes, mesmo com alunos que não convivo diariamente.

Pergunta de partida

Se no semestre passado encontramos alguma dificuldade para escolher uma questão desafiadora, posso garantir que com os pequenos (3 a 4 anos) foi relativamente fácil chegar a uma pergunta de partida, talvez até pela própria espontaneidade característica desta faixa etária.

Observação

Realizei algumas atividades recreativas inicialmente para conhecê-los melhor e para encontrar possíveis indício que poderiam levar a um projeto de aprendizagem. 

Problematizando questões

Percebi que a hora do pátio, era um deleite proporcionado principalmente para aqueles que passam os dois turnos na escola. E foi no ali que observei o interesse da turma pelos pequenos bichos que  habitavam o lugar ,ou por aqueles que estão só de passagem como por exemplo, os pássaros.
Levantei algumas questões com eles sobre o que sabiam a respeito do modo de vida desse animais.  Assim comecei a explorar o assunto e identifiquei as primeiras sensações sobre certezas e dúvidas advindas da experiência que estavam vivenciando.

Dúvidas e Certezas
Nessa etapa ficou claro o processo de construção realizado pelos alunos, em uma situação de  continuidade alternada com a descontinuidade. Uma certeza permanece até que um elemento novo apareça para ser assimilado.  As trocas começaram a  surgir, prova esta que o que tinham como certeza, após a pesquisa, passaram a ter como dúvidas.   Exemplificamos, neste caso, a certeza inicial era de que as formigas alimentavam-se de folhas, então verificaram que na verdade as folhas são levadas para o formigueiro.  Dentro do formigueiro existem fungos que alimenta-se destas folhas e as formigas consequentemente alimentam-se desses fungos.
O caminho trilhado se concretizou através das fontes consultadas, utilizamos as primárias e secundárias.

Mapa conceitual
Buscar a informação em si, não basta. É apenas parte do processo para desenvolver um aspecto dos talentos necessários ao cidadão. Os alunos precisam estabelecer relações entre as informações e gerar conhecimento,Fagundes (1998).
Passado por todas as fases chegamos a construção do mapa conceitual com base em tudo que foi observado e pesquisado.
Entendi como os alunos estavam pensando e que relações conseguiram estabelecer. A partir disso, construí o mapa conceitual com maior facilidade.