Uma escola sem classes, sem quadro negro ou sem aulas expositivas?
Difícil fazer essa previsão, mas partindo do pressuposto que o futuro começa agora, comecei a pesquisar como poderia ser, fisicamente, uma sala de aula de contemplasse as necessidades de todos os meus alunos e ao mesmo tempo propicia-se um ensino qualitativo.
São inúmeras propostas encontradas, umas viáveis outras nem tanto.

Esta foto é de uma escola na Suécia, junto a imagem vem as seguintes perguntas:
Se a sua escola fosse assim, você não teria chorado, se fingido de doente ou batido o pé tantas vezes com seus pais para poder faltar, não é mesmo?
Talvez sim, mas acredito que às respostas em sua maioria seria não. Um ambiente agradável, convidativo e que estimule a aprendizagem e a criatividade. Acredito que aliar boas metodologias a espaços repensados para os alunos possa ser uma alternativa para quem sabe fugirmos dessa proposta educacional que insiste em se instalar durante tanto tempo e que atravessando décadas ainda continua a ser aplicada.

Pensando nestas possibilidade refleti em como poderia de alguma forma implementar ideias diferenciadas em meu estágio. Como poderia desenvolvê-lo de forma efetiva, se prego o distanciamento da educação bancária? Então a pesquisa, nossa fiel companheira, se fez necessária novamente.
Como poderia implantar um espaço de primeiro mundo em uma sala de aula no Brasil? Acredito que possa se transformar em uma proposta plausível na medida que contamos com parcerias como direção e pais. Nada se faz sozinho e encontrar aliados nesta hora é de fundamental importância.
A produção atual da arquitetura escolar desconectada das relações pessoa-ambiente
sinaliza a necessidade de uma nova abordagem sobre a problemática,
que reconheça sua multidisciplinaridade, abrangência, e que pense sobre os
significados do ambiente no processo de construção do conhecimento. Essa
abordagem vai exigir uma mudança de atitude nas práticas tradicionais... (AZEVEDO, 2002).
Primeiro passo foi dado, já conto com apoio da direção, agora é hora de conversar com os pais e ver o que acham da proposta.
O que será feito?
Como será planejado?
Poderá trazer algum prejuízo?
Com certeza serão muitas perguntas, mas acredito que posso me preparar de forma adequada para respondê-las. Percalços farão parte do plano, porém a meta é convertê-los em experiências positivas.
Fonte:
AZEVEDO, Giselle Arteiro N. Arquitetura Escolar e Educação: um Modelo Conceitual de Abordagem
Interacionista. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 2002.
DRAGO, Niuxa Dias & PARAIZO, Rodrigo Curi. Ideologia e Arquitetura nas Escolas.
Disponível na Internet via http://www.fau.ufrj.br/prourb/cidades/tfgcmc2000/estetica.html,
julho 1999.
SITE: https://hypescience.com/escola-sueca-sem-classes-de-aula-sera-o-futuro-da-educacao/