03 maio, 2016








Segundo Quadros, assim como as línguas faladas às línguas de sinais não são universais: cada país apresenta a sua própria língua. No caso do Brasil, tem-se a LIBRAS e que atende o regionalismo, pois cada local guarda características específicas.
Essa língua é um elemento essencial para a comunicação e fortalecimento de uma identidade Surda no Brasil.
A educação inclusiva se orienta pela perspectiva da diversidade, com metodologias e estratégias diferenciadas, cuja capacitação do professor passa pelo conhecimento sobre a diversidade, com a família, responsabilidade para com o exercício da profissão.
Por isso, Libras,tornou-se disciplina obrigatória na formação de docentes.  Assim o professor, poderá estipular uma metodologia específica para atender de forma coerente seu aluno.
Em nossa primeira aula, imergimos neste mundo até então desconhecido. Descobrimos que além de contar com uma língua própria, os surdos, também tem material e recursos feitos especificamente para atender suas necessidades, tais como livros e aparelhos com tecnologia adaptada.

Ao final desta fantástica aula fui  surpreendida com uma questão interessante:
- Então o surdo vive no silêncio? (aluno-ouvinte)
- Não, ouvimos sim, só que ouvimos com os olhos! (professor-surdo)







01 maio, 2016

Plasticidade neuronal e a importância da música!!!


Plasticidade neuronal é o nome dado a essa capacidade que os neurônios têm de formar novas conexões a cada momento. Por isso, crianças que sofreram acidentes, às vezes gravíssimos, com perda de massa encefálica, déficits motores, visuais, de fala e audição, vão se recuperando gradativamente e podem chegar à idade adulta sem sequelas, iguais às crianças que nenhum dano sofreram.
Há tempos vem se falando sobre as influências da música sobre a atividade mental. O que percebe-se através deste vídeo é que a música requerer múltiplas funções cerebrais, tais como a função auditiva para escutar e apreciar a harmonia, ritmo, timbre, a função motora para execução instrumental e, mais fascinante, as funções cognitivas e emocionais para a interpretação e representação musical interior.

Fonte:http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/plasticidade-neuronal/

Memória auditiva


Primeira aula de Música na Escola com a professora Leda Maffioletti foi extremamente representativa para tentar conceitualizar a musicalidade.
É a musicalidade que capta e diferencia os diversos teores da música e chaveia: isto vai para o cérebro, isto para o coração. O que vai para o cérebro é a parte da letra e os sons que nos são agradáveis ou não, ou seja, a parte física e racional da música. O que vai para o coração é a emoção destilada, em seu estado mais puro.
Através de minha memória auditiva, relembrei canções de minha infância.  Sensações gostosas que há muito andavam obscurecidas pela correria do dia a dia.
Apesar de sempre achar que não fui contemplada com o dom da música, percebi através da aula, que minha concepção estava errada, pois todo o ser humano é um ser musical e somos possuidores de uma capacidade natural para desenvolver esta habilidade.
Já no útero materno estamos predispostos a uma gama infinita de sons e na infância desenvolvemos preferências musicais, que dependerá principalmente do meio ao qual estamos inseridos.
Convencida desta minha capacidade já consigo sentir segurança necessária para trabalhar com música através de metodologias diferenciadas.