18 dezembro, 2019

2ª Postagem

Quando me formei no magistério, em 1990,  falava-se ainda  de uma forma tímida, sobre inclusão e a necessidade de abranger a todos atendendo as  especificidades de nossos alunos.
Na interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Especiais, levou-nos a importantes reflexões, porém na postagem faltou contar um pouco das vivências que ocorreram ao longo de minha carreira.
Em meu estágio recordo que tive minha primeira experiência com inclusão. Obviamente que ainda não tinha toda a formação necessária para atender, de forma adequada, às demandas de sala, porém havia um vontade incrível de oferecer oportunidades iguais a todos.
Minha sala ficava no primeiro andar, a escada que levava até ela era estreita e íngrime.  O esforço era diário para levar uma aluna cadeiranta para cima.  A acessibilidade era uma palavra ainda desconhecida pelos gestores, não assegurar nem o acesso básico a todos, demonstrava o quanto tínhamos que evoluir. 
Além de alunos com necessidades especiais físicas também encontrei inúmeros alunos com dificuldades cognitivas, emocionais, sociais, e tantos outros aspectos que nos dá a certeza que somos únicos e que apresentamos idiossincrasia próprias. 

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