"Uma característica de nossa
cultura é que
deprecia as
emoções e as entende como
ameaça a
racionalidade"
(MATURANA, 2002).
Quer dizer, ao nos declararmos seres racionais
vivemos uma cultura que desvaloriza as emoções, e não vemos o
entrelaçamento cotidiano entre razão e emoção, que constitui nosso
viver humano, e não nos damos conta de que todo sistema racional tem
um fundamento emocional.
A retórica de Maturana, nos remete a modernidade líquida, revelada por Bauman, em sua essência. A fugacidade de nosso tempo marcada em sentimentos superficiais.
Mas antes de falar sobre a Aprendizagem Amorosa, preciso falar do amor. Meu relato restringe-se apenas as minhas vivências, não tenho a pretensão de explicar esse sentimento tão complexo, quero compartilhar meu entendimento desta palavra tão importante e absolutamente necessária.
Meu sonho, de pequena, era de ter muitos filhos, algo em torno de 10 a 12. A medida que fui crescendo percebi a inviabilidade do meu sonho. Acho que nem preciso explicar minha mudança de planos!
Porém um grande sentimento sempre me acompanhou, a afetividade. O que fazer com tanto carinho armazenado?
Ser professora poderia trazer a sensação de ter muitos filhos ao mesmo tempo, assim de alguma forma o sonho de pequena poderia se concretizar.
Amo criança, a espontaneidade, graça, beleza tudo nelas desperta o que tenho de melhor.
Após o nascimento de minhas filhas tive a certezas de que nasci para ser mãe e professora, é são essas duas vocações que quero seguir até o fim da vida.
Dificuldades existem, mas são superadas pela vontade e pelo amor. Aquele amor que está presente em meu coração e que gostaria de abraçar todas as crianças do mundo, com atenção especial para aquelas que sofrem o abandono e o descaso.
Maturana é um cientista diferente dos demais: consegue ver o ser humano pelas lentes do amor. Existe alguma barreira que o amor ou a influência da natureza em nossas vidas não atravesse?
Se somos sempre influenciados e modificados pelo que experienciamos, segundo o autor, obviamente a vivência em ambientes favoráveis para o desenvolvimento humano, como a família e escola, traz-nos a certeza de que é o acolhimento que permite nossa existência.
A retórica de Maturana, nos remete a modernidade líquida, revelada por Bauman, em sua essência. A fugacidade de nosso tempo marcada em sentimentos superficiais.
Mas antes de falar sobre a Aprendizagem Amorosa, preciso falar do amor. Meu relato restringe-se apenas as minhas vivências, não tenho a pretensão de explicar esse sentimento tão complexo, quero compartilhar meu entendimento desta palavra tão importante e absolutamente necessária.
Meu sonho, de pequena, era de ter muitos filhos, algo em torno de 10 a 12. A medida que fui crescendo percebi a inviabilidade do meu sonho. Acho que nem preciso explicar minha mudança de planos!
Porém um grande sentimento sempre me acompanhou, a afetividade. O que fazer com tanto carinho armazenado?
Ser professora poderia trazer a sensação de ter muitos filhos ao mesmo tempo, assim de alguma forma o sonho de pequena poderia se concretizar.
Amo criança, a espontaneidade, graça, beleza tudo nelas desperta o que tenho de melhor.
Após o nascimento de minhas filhas tive a certezas de que nasci para ser mãe e professora, é são essas duas vocações que quero seguir até o fim da vida.
Dificuldades existem, mas são superadas pela vontade e pelo amor. Aquele amor que está presente em meu coração e que gostaria de abraçar todas as crianças do mundo, com atenção especial para aquelas que sofrem o abandono e o descaso.
Maturana é um cientista diferente dos demais: consegue ver o ser humano pelas lentes do amor. Existe alguma barreira que o amor ou a influência da natureza em nossas vidas não atravesse?
Se somos sempre influenciados e modificados pelo que experienciamos, segundo o autor, obviamente a vivência em ambientes favoráveis para o desenvolvimento humano, como a família e escola, traz-nos a certeza de que é o acolhimento que permite nossa existência.
Olá, Fabiana. Paulo Freire nos remete a esse tema de forma significativa quando diz que a amorosidade resgata o sentido de educar, e eu acredito que esta é a grande arma das escolas para lidar com a violência, baixo desempenho, etc. Como poderemos envolver a escola, em especial os professores no resgate deste sentimento que ao meu ver anda esquecido?
ResponderExcluirNão é uma tarefa fácil Simone, haja visto que os problemas e a falta de estrutura familiar permeiam nossos alunos. Porém acredito que a escola pode servir de ponte entre uma desestruturada família e o aluno. Promovendo, incentivando sempre que possível a interação dos dois.
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