
O que observo é a criança contemporânea completamente à
mercê de uma cultura que banaliza a erotização precoce. Crianças e jovens foram
descobertos consumidores, viraram alvos das propagandas e das mídias de maneira
geral.
Deve-se pontuar também as contradições existentes na
sociedade atual, que busca criar leis de proteção à infância contra a violência
sexual, mas ao mesmo tempo legitima determinadas práticas, seja através das
novelas, reality shows, filmes, etc...
“A sexualidade é o ponto central da nossa sociedade de
consumo” segundo o sociólogo Anthony Giddens. Campanhas, produtos e
serviços são criados, como forma de exploração deste tema, que gera muita
polêmica e pouco consenso.
Observamos então o
conceito de gênero em meio a essa efervescência, tornando-se cada vez
mais claro, que não se pode pensar o que é ser homem ou ser mulher, sem atentar
para a cultura que acompanham essas transformações sociais importantes.
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